Descrição
Este crustáceo é altamente valorizado na gastronomia galega. A sua cor azulada distingue-o da lagosta canadiana, que é de qualidade notavelmente inferior e é também muito comum nos nossos mercados. Grelhado ou cozido são as duas formas mais comuns de o apreciar, sendo o ingrediente perfeito para um arroz saboroso. O lavagante habita fundos arenosos e rochosos. Um animal solitário com hábitos noturnos, é sem dúvida um dos mariscos mais tradicionais e apreciados na Galiza. Um crustáceo decápode de corpo robusto e alongado e de cor esverdeada, castanho, preto ou azul. Têm um par de tenazes desiguais, grandes e fortes, que utilizam para cortar e comer; uma é normalmente maior e mais pesada, para triturar, e a outra é utilizada para morder. A cabeça tem dois pares de antenas vermelhas brilhantes, o tronco é liso, o abdómen tem sete anéis e a cauda é em forma de leque. Uma excelente fonte de ácidos essenciais, proteínas e rica em vitaminas B (B3 e B12) e em vitamina A, o que reduz o cansaço e protege a saúde da visão. É muito comum encontrar nos nossos mercados a chamada lagosta canadiana ou lagosta (lavagante) americana (homarus americanus), da qual difere fisicamente pela sua cor avermelhada. Para além do tradicional arroz com lavagante, grelhado ou cozido são as duas formas mais comuns de o apreciar. Para o preparar na chapa, é necessário abri-lo ao meio com um corte transversal da cabeça à cauda. Para o cozinhar (cozer), colocar bastante água salgada numa panela, e quando ferver, mergulhar o lavagante. A partir do momento em que a água ferve com o lavagante, cozinhar durante trinta minutos para um espécime grande e entre vinte a vinte e cinco minutos para um de tamanho médio. O lavagante é então removido e colocado num recipiente com gelo. Uma vez arrefecido, está pronto a comer.
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